Na época um assinante do serviço Prime da Amazon poderia comprar um Moto G que custava US$200 por US$125, o que significava 37,5% de desconto. Para evitar que o anúncio fosse retirado facilmente, os aparelhos contavam com a customização da empresa. Se você não recebia nenhuma notificação, o anúncio poderia ocupar a tela de bloqueio inteira.
Nunca mais a Amazon comentou sobre a ideia e ela parecia ter caído no vale do esquecimento junto com o Amazon FirePhone. Até que em 2018 a Xiaomi reviveu a polêmica quando admitiu que colava anúncios nos seus aparelhos para vender eles por um preço reduzido. A medida, segundo a empresa, afeta apenas aparelhos na China e Índia. Os anúncios exibidos na MIUI são muito mais invasivos já que podem aparecer desde o menu do app de música até as configurações do aparelho.
Em junho de 2019 a Huawei também se envolveu com outra polêmica do tipo. Alguns usuários de aparelhos da companhia relataram que os wallpapers de fábrica usados como papel de parede passaram a exibir anúncios do booking.com, o que nunca foi admitido oficialmente pela empresa.
O grande problema de ter anúncios nos smartphones é a falta de aviso para os usuários. É necessário que seja colocado uma mensagem seja na caixa do aparelho ou no momento da compra para que o consumidor esteja ciente do que está comprando. Uma outra alternativa seria parar com essa prática, no entanto, com os preços agressivos praticados pelas chinesas, não é difícil arriscar que outras empresas também adotem essa estratégia.
Fontes: The Verge, Olhar Digital e Tecmundo
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