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Queda de usuários mostra que liderança da Netflix não é tão confortável assim


A Netflix conta hoje com 148 milhões de usuários que acessaram 200 milhões de vezes o site da empresa para assistir séries, filmes, documentários e uma infinidade de conteúdo. Esses números impressionantes tornam a Netflix líder isolada no mercado e em uma posição confortável em um mercado com uma tendência de forte crescimento. Mas os dados divulgados pelo relatório fiscal do 2º trimestre desse ano mostram que essa posição passa por um certo desgaste.

Após o polêmico aumento na mensalidade sentido principalmente na América como um todo, a empresa sofreu um baque. Se antes esperava um aumento de 5 milhões de usuários, ganhou 2.7 milhões, metade da estimativa. Nos Estados Unidos, casa da Netflix, os números preocupam. No primeiro trimestre havia 60.23 milhões de usuários enquanto no semestre seguinte foram registrados 60.1 milhões.

O principal temor por lá é que o contrato recentemente renovado com a Warner para a série Friends deve ser encerrado assim que o serviço de streaming HBO Max for lançado no país. Friends é uma das séries mais populares do catálogo e a empresa teve que pagar US$100 milhões para a Warner, com o objetivo de conseguir essa última renovação.

No Brasil, terceiro mercado com o maior número de assinantes, a expectativa é de uma estagnação. De 2017 para 2018 a Netflix experimentou um crescimento de 23%, no mesmo período em 2019 foi de 14% enquanto é esperado que seja de 4% entre 2019 e 2020 e de 2.5% de 2021 a 2022. O total de usuários no Brasil é de 27 milhões, sejam eles assinantes ou dependentes daqueles que dividem a conta com alguém.

Mas o cenário, no entanto, não é apocalíptico. A Netflix recebeu 117 indicações ao Emmy e teve lançamentos muito elogiados pela crítica como a minisérie When They See US e Dark. Isso sem contar com fenômenos como Stranger Things que se tornou o assunto mais comentado no feriado americano 4 de julho e Black Mirror que contou com a participação de Miley Cyrus na última temporada.

Além disso a empresa conta com a dominância do mercado mundial, algo que é esperado que a Netflix use com muita sabedoria. Afinal, HBO Max e Disney + não devem incomodar apenas pela retirada de conteúdo no catálogo da Netflix mas também pela imensa capacidade de produção das gigantes que controlam esses serviços de streaming.

E aí, o que você acha do assunto? O que deve ser do futuro da Netflix? Deixe sua opinião nos comentários.

Fontes: Ars TechnicaExame

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