No relatório completo que você pode conferir clicando aqui (em inglês) a empresa cita o lançamento do Xperia 1 como uma forma de dar a volta por cima dizendo que ele é "diferente do que a Sony já fez antes". Além desse lançamento, está previsto um corte de 50% na despesa operacional com o objetivo de conseguir lucro já em março de 2020.
Mas será que ela consegue? A situação não é nada boa: por aqui e por todo o mundo a unidade vem capengando. Muito longe dos tempos áureos de 2009 em que a ainda Sony Ericsson impressionava com a sua linha Walkman, a Sony Mobile hoje é uma verdadeira pedra no sapato da gigante japonesa. A divisão de entretenimento vai bem com as parcerias firmadas com a Marvel nos filmes do Homem Aranha, o Playstation vai de vento e polpa com 19 milhões de consoles vendidos só no ano fiscal 2018-2019, as TVs não andam nada mal e por aí vai.
Hoje a Sony vive um dos seus melhores momentos graças a quase todas as unidades, menos a mobile. Nos últimos trimestres fiscais a única unidade que vem sangrando rios de dinheiro é a responsável pelos smartphones.
No relatório divulgado essa semana, a Sony Mobile apresentou um prejuízo quatro vezes maior do que foi visto no período anterior. No total, foram R$3,4 bilhões.
Não seria melhor gastar todo esse esforço investindo no que está dando retorno como o PS Plus que ganhou 2.2 milhões de usuários só no último ano? Ou no desenvolvimento do PS5 para manter a posição confortável da empresa no mercado de games?
Ou ela muda completamente a sua forma de vender smartphones ou é melhor fazer como no mercado latino: encerrar as vendas sem nem dizer um adeus. Afinal, a Sony Mobile vai realmente fazer falta?
Fontes: Olhar Digital
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