A internet assumiu o protagonismo na hora da compra dos consumidores. Segundo pesquisa da PwC divulgada em 2016 os sites já são mais procurados do que lojas físicas. No momento de uma das maiores crises financeiras que já passamos, o E-commerce tem perspectiva de crescer a passos largos de 15% maior do que os 12% de 2017, chegando a 59,9 bilhões de reais em faturamento.
Com o brasileiro preferindo comprar produtos de muita das vezes vem de outros estados ou até mesmo de outros países, o transporte das mercados foi ainda mais requisitado pelas transportadoras e caminhoneiros autônomos mas o investimento na melhora de alternativas a esse meio de transporte pouco melhorou.
Mais de 60% de toda a carga transportada no Brasil vem por caminhões, o que torna o país completamente vulnerável a qualquer tipo de paralisação, como vimos nos últimos dias em todo o Brasil. Nas ferrovias, 90% do transporte é feito por grãos, restando apenas 10% para qualquer outro tipo de produto.
Em um país que a demanda por encomendas online cresce desenfreadamente o investimento cada vez menor em rodovias foi se reduzindo saindo de 2% na década de 1970 para 0,16% em 2017.
Tendo isso em vista, é difícil pensar em um país moderno que compra cada vez mais online e investe em várias outras tecnologias de produção, sem pensar em como tudo isso vai ser escoado. O resultado de toda essa dependência foi claro com os Correios paralisando as entregas ainda na semana passada e com as operadoras de telefonia informando que o reparo da rede por eventuais problemas poderia ser afetado. O Transporte Ferroviário precisa de mais investimento e isso ficou ainda mais claro agora.
Fontes: O Globo1, O Globo2 DW e E-Commerce News
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