Criticadas no início as telas maiores em smartphones viraram uma tendência tão forte que hoje são facilmente encontrados modelos desde os mais básicos até os mais avançados em displays entre 5.5 e 7". E, segundo a IDC, o sucesso destes aparelhos é tão grande que ele superará o número de smartphones vendidos até 2019.
E as previsões vão além: serão vendidos, segundo a empresa de análise de mercado, 1 bilhão de unidades do tipo com um crescimento anual de 18.1%. Enquanto um sobe, o outro desce: no mesmo relatório a IDC prevê que anualmente os smartphones tradicionais devem sofrer uma queda de 7.4%. No geral, o mercado de smartphones deve manter um crescimento de 3%.
Com o iPhone X, a tendência é que a Apple conquiste ainda mais espaço no mercado de Phablets, mas, como o esperado, o Android ainda se mantém absoluto. Além isso, a China deve continuar sendo o principal mercado de smartphones com telas exageradas.
A IDC lembra, ainda, que em 2012, um ano após o lançamento do primeiro Galaxy Note, o mercaod de Phablets representava apenas o total de smartphones, o que aumentou para 50% apenas alguns anos depois, com a adesão de mais empresas.
É interessante analisarmos que desde 2012 esse movimento de preferência por telas maiores era perceptível. Tanto que não foi por acaso que em outubro de 2011 o primeiro smartphone da linha Galaxy Note foi lançado, se tornando referência e puxando uma tendência de aparelhos cada vez maiores. Rebelde, até mesmo a Apple passou anos se recusando a lançar smartphones maiores, o que mudou muito mais tarde, em 2014 com o lançamento do iPhone 6 e 6 Plus.
Claro que houveram tentativas de fugir dessa maré como a Sony com as versões compact dos seus top de linha e a Apple com o iPhone SE, mas se até em 2012 havia uma preferência clara por telas maiores, como mostra a pesquisa da Business Wire, quem dirá agora que o mercado vem justificando o uso de displays cada vez maiores como o lançamento de canetas e extras disponíveis apenas nas versões Plus.
Via: ZDnet
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