Vivendo o seu auge de 2013 até 2015 o jovem criador do Snapchat, Evan Spiegel aproveitou ao máximo esses tempos áureos. Entre os pontos que mais se destacam são o alto valor que a empresa foi lançada no mercado financeiro, as negações de venda para o Facebook, polêmica com Windows Phone e declarações, no mínimo, duvidosas.
Tendo um IPO de aproximadamente US$28 bilhões, a abertura na bolsa de valores da empresa foi, no mínimo surpreendente. Toda essa fama fez com que, aparentemente Spiegel visse que a não venda para o Facebook tenha sido algo realmente vantajoso.
Todo esse dinheiro na conta fez com que Evan Spiegel subisse o tom e desse declarações muito polêmicas. De acordo com um ex-funcionário da Snap, o CEO da empresa afirmou que não expandiria o app para Espanha e Índia porque o app é só para ricos e não para países pobres.
Mas, toda essa soberba não foi acompanhada de novidades consistentes no aplicativo que passou a ser bombardeado por cópias de suas funções em apps do Facebook como a própria rede social e o Instagram.
A partir daí, nenhuma grande reação foi feita pela empresa, o que já tem feito com que as ações da empresa passem a valer cada vez menos. Só para se ter uma ideia, a Snap, empresa responsável pelo Snapchat, teve prejuízo de US$ 2.2 bilhões em seu primeiro trimestre na bolsa, um valor que supera, e muito, os US$ 100 milhões em investimentos feitos.
Os problemas da Snap não param por aí. Em abril desse ano o Instagram Stories superou o Snapchat em números de usuários e nesse mês ele foi superado pelo WhatsApp Status.
Isso somado às incertezas quanto a uma reação da empresa, tem feito com que os investidores comecem a duvidar se os mais de 160 milhões de usuários do Snapchat se manterão firmes por muito tempo. De qualquer forma, caso a empresa não comece a ensaiar uma reação, os temores desses investidores correm sério risco de se tornar realidade.