A evolução no hardware dos smartphone tem sido constante a cada lançamento. Mais RAM, processador melhor, tela com resolução superior e mais ppi são exemplos de que os smartphones tanto tops de linhas quanto os de entrada vem sofrendo mudanças.
Mas o executivo da Hwaei chamado Lao Shi disse que um desses aspectos técnicos, a memória RAM, deve ter uma pausa em sua evolução. Segundo Shi, não há a menor utilidade em um smartphone ter 6 GB de RAM, já que 4 GB seriam suficientes para o aparelho rodar os aplicativos e jogos de maneira fluída.
Ele alega, ainda, que toda essa quantidade extra de memória RAM aumenta o custo de fabricação que, consequentemente acaba sendo repassado para o consumidor. O executivo foi além dizendo que essa corrida para o smartphone com maior memória RAM se parece com a Guerra Fria, período marcado pela competição tecnológica acirrada entre Estados Unidos e URSS.
Um dos smartphones com memória RAM desnecessária seria o Asus Zenfone Zoom. Contando com tecnologia de realidade aumentada, essa é a principal justificativa para que o aparelho seja vendido em versões de até 8 GB de RAM, o dobro do que o executivo da Hwaei acharia necessário.
Mas afinal, essa quantidade toda de RAM é realmente necessária? Se o aparelho não é compatível com a realidade aumentada, afinal, qual seria a necessidade? Levando em consideração que nem mesmo o iPhone possui tanta memória RAM e o Android está cada vez mais otimizado, onde seria utilizado todo esse poder?
O Tecno Explore inicia sua primeira matéria da série Debate e gostaria de saber a sua opinião: quanto mais RAM melhor ou já chegamos ao limite do necessário? Deixe sua opinião nos comentários!
Fontes: GizmodoChina e TudoCelular
.png "English"){kind=small}
