O smartphone mais polêmico dos últimos tempos pode ter uma sobrevida no mercado segundo o site The Korea Economic Daily. A ideia da empresa é que os 2,5 milhões de aparelhos recolhidos voltem às lojas a partir de junho.
Quanto às baterias explosivas a empresa já iniciou o processo de substituição. Para evitar problemas, estão sendo adicionadas baterias de 3000 ou 3200mAh, ao invés dos 3500mAh originais.
Com o processo de substituição sendo encerrado em maio e os aparelhos sendo colados à venda, fica a dúvida: o Brasil pode ser um dos destinos do aparelho? Se outros países emergentes como Índia e Vietnã vão receber o smartphone, o que impediria do Brasil ser um dos destinos do Note 7?
E é aí que entra a Portaria SECEX nº 23, de 14/07/2011 e a Portaria DECEX nº08, de 13/05/1991 que proíbem a importação de material usado ou manufaturado. E mesmo com algumas exceções, o Galaxy Note 7 não se encaixa em nenhuma delas, o que impossibilita a vinda do aparelho através da Samsung.
Dito isso, resta saber se os consumidores vão confiar na empresa e comprar o seu problemático top de linha. Esse é mais um esforço da Samsung faz em tentar diminuir os prejuízos do maior fracasso dos últimos anos da empresa.
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