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Resenha: iBoy, novo filme original Netflix faz uma boa mistura de ação com ficção científica e tem potencial para virar série



Na última sexta-feira, dia 27 a Netflix lançou sua mais nova produção de ficção científica, iBoy. Sem grande divulgação, o filme consegue atrair a atenção daqueles que estiverem passeando pelo serviço de stremming e procurando por algo bom para assistir.

iBoy conta a história de Tim (Bill Minler), um adolescente que, após tentar salvar a sua amiga, Lucy (Maisie Williams) vítima de abuso, acaba sendo baleado. Por estar com o telefone próximo à sua cabeça, alguns elementos do dispositivo acabam ficando alojados em seu cérebro, o que proporciona ao jovem habilidades especiais.

Quais habilidades são essas? Esse é o ponto mais interessante do filme. Com os chips, Tim consegue controlar qualquer dispositivo eletrônico, desde uma cafeteira até o sistema elétrico do bairro inteiro.

Determinado a achar os responsáveis pelo crime, Tim traça uma caçada contra os criminosos descobrindo e usando as habilidades recém adquiridas. 


O personagem vai evoluindo conforme vai descobrindo os seus poderes e é perceptível o amadurecimento dele ao longo do filme. Ponto para o ator que consegue mostrar claramente essa mudança de comportamento sem mudar completamente a personalidade de Tim.

Além disso, os efeitos especiais são outro ponto positivo. É como se todos aqueles dados estivessem realmente dentro da cabeça dele. O que pode incomodar no filme é que logo após o acidente, ele não demonstra ter estado em coma o que, mesmo para um super-heroi high tech soa estranho.

Não posso esquecer de comentar as cenas de ação muito bem trabalhadas, com suspensa sob medida e que não deixa quem assiste tirar os olhos da tela.

Por fim, há de se destacar o bom trabalho do diretor Adam Randall que conseguiu fazer uma boa trama em pouco mais de uma hora e vinte minutos de filme.

No final, tive a impressão de que o enredo desse filme poderia se tornar facilmente uma série com 8 episódios, como costuma fazer a Netflix. As possibilidades dele são tantas que, não é difícil imaginar uma série curta estendendo os acontecimentos narrados.

Se você gosta de tecnologia ou simplesmente se interessa pelo assunto, iBoy é mais que recomendado. Aparentemente feito com um orçamento baixo, a trama se desenvolve muito bem e prende o espectador do começo ao fim e não decepciona àqueles que desejam ver um filme simples, direto, porém bem trabalhado.