Cumprindo a promessa de que lançaria o iPhone SE em mais de 100 países até o final de maio, a Apple teve sua homologação divulgada hoje, pela Anatel.
Para relembrar, o grande destaque do aparelho fica por conta das configurações similares as do iPhone 6s, mas em uma tela do tamanho do iPhone 5s, ou seja, de 4 polegadas. Segundo a empresa, a intenção é atingir um grande público que prefere ter um smartphone menor do que os atuais disponíveis pela empresa, mas com as configurações e tecnologias mais recentes lançadas pela Maça.
Essa é a segunda aposta da Apple em um aparelho "mais barato". Depois de não vender tanto quanto o esperado com o iPhone 5C, a empresa aposta novamente em um aparelho mais em conta para atrair um público maior de consumidores.
Acredito que, dessa vez, a proposta do iPhone SE é mais clara do que a vista do iPhone 5C. Enquanto no aparelho com cores fortes a empresa basicamente substituiu a carcaça de alumínio pela de plástico e disponibilizou cores bem vibrantes e basicamente manteve todo o resto por um preço bem parecido com o modelo principal, o iPhone SE chega para suprir uma demanda cada vez maior por aparelho com telas menores.
Aqui no Brasil, como esperado, o problema é o preço. Enquanto o modelo mais básico do iPhone SE que conta com 16GB, custa US$399 nos EUA, aqui ele chega por R$2699. Os motivos são sempre os mesmos: dólar, impostos e o "iDólar" da Apple (aumento ainda maior no preço que a empresa impõe para manter sua margem de lucro bem folgada).
É bem complicado dizer que compensa pagar R$2699 em um aparelho com configurações potentes mas com uma tela bem menor que a concorrência nesse mesmo preço. Cabe a cada consumidor ver o que é melhor para ele, mas custo-benefício é algo que passa longe do iPhone SE.
Fonte: Gizmodo