Depois de surpreender a todos (negativamente) lançando o Xperia Z5 no Brasil por R$4299, a Sony não para de impressionar nos preços. Anunciado ontem como o "primeiro smartphone 4K do mundo", a Sony achou legal cobrar tanto pela versão normal do Z5 e resolveu cobrar nada menos do que R$4699 na versão premium.
Olhando um preço, no mínimo, ridículo para um smartphone, chega a fatídica pergunta: Ok, ele é muito caro, mas o que ele oferece de tão vantajoso assim para que a Sony ache, ou ao menos sonhe, que alguém vai pagar tudo isso em um produto da empresa?
Posso responder tranquilamente a sua pergunta com um sonoro NADA. As configurações do aparelho não trazem nada de muito impressionante, já que números como esses podem ser facilmente encontrados no mercado.
Não existe nenhum função do tipo: "Meu Deus, eu preciso comprar esse aparelho!". O design segue o mesmo adotado desde que a Sony começou a fabricar tops de linha com Android (muitos e muitos anos) e as configurações não impressionam.
A última pergunta que fica é: Será que a Sony vai, a qualquer momento, se pronunciar anunciando que o novo aparelho premium, lava, passa e seca as suas roupas? Ou será que ele faz o seu café da manhã? Pera, talvez ele tenha algum projetor holográfico escondido!
A Sony precisa responder essas perguntas, só isso pode justificar um preço tão alto por um produto que oferece tão pouco.
Ficha técnica:
- Tela Full-HD 5.5 polegadas, com resolução de 3840x2160
- Processador Snapdragon 810 octa-core
- 3GB de Ram
- 32 GB de memória interna
- Câmera traseira de 32 megapixels com abertura f/2.0
- Câmera frontal de 5.1 megapixels
- Android 5.1 (atualização garantida para o 6.0)
- Bateria de 3430 mAh (A Sony promete duração de até 2 dias)
Fonte das informações: Gizmodo Brasil e Tudo Celular
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