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Como a chegada da Xiaomi pode baixar ainda mais o preço dos smartphones no Brasil

Produtos extremamente baratos, ótima qualidade e uma estratégia de mercado que pode servir de exemplo para outras empresas. Essa é a Xiaomi empresa jovem fundada em 2010 e que já se tornou uma das empresas que mais vendem smartphone na China. Confira a seguir como a chegada da Xiaomi no Brasil pode fazer com que a concorrência fique ainda mais acirrada baixando o preço dos smartphones nas terras tupiniquins.

Vamos olhar o mercado?
Em um passado não muito distante era comum ter o pensamento: "se eu quero ter um smartphone bom eu tenho que pagar caro por isso". E, de certa forma, era verdade ao menos aqui no Brasil. Mas, desde 2012 - 2013 podemos conferir uma série de lançamentos por parte das empresas, de smartphones de baixo e médio custo com configurações cada vez melhores.

Se antes não tinha câmera frontal, 1GB de Ram ou uma tela com resolução HD agora passou a ter. E o mais interessante, dessa nova onda de aparelhos mais baratos, é que essa é uma tendência que esta ficando cada vez mais forte e as empresas estão se vendo quase que obrigadas a adotar essa postura já que ela é quase que garantia de sucesso.

Os aparelhos, ao contrário do que seria lógico, depois desses upgrades passaram a ficar mais baratos ao invés de mais caros acirrando ainda mais a disputa por uma fatia maior no competitivo mercado de smartphones.
Um exemplo é o Microsoft Lumia 435 que custa, em média, R$276 e tem 1GB de Ram
Fonte da imagem: Microsoft
Esta barato? Pode ficar ainda mais
A Xiaomi conhecida por ser a "Apple da China" - esse nome foi dado pela qualidade dos aparelhos e pela fama que a empresa ganhou em pouco tempo e não por causa dos preços - chegou em 2010 com uma proposta bem interessante: vender smartphones top de linha por um preço bem abaixo do mercado.

Se agora estamos tendo um movimento de smartphones de baixo e médio custo cada vez mais baratos e com configurações cada vez melhores agora teremos smartphones tops de linha cada vez mais baratos também. 

Tendo como responsável pela expansão e divulgação internacional da marca o brasileiro Hugo Barra a empresa promete trazer preços baixos para o Brasil agitando um mercado cada vez mais competitivo.

Quer um exemplo? Mi4 que tem configurações muito parecidas com as do iPhone 5s mas foi disponibilizado na China pela metade do preço custando US$ 400.

Mi4 x iPhone 5s lado a lado.
Fonte da imagem: Adrianisem
Como ela consegue isso?
O que a Xiaomi faz com os preços não é magia, é apenas uma estratégia muito boa que serve de exemplo para outras empresas.

Funciona da seguinte forma: ao invés da empresa vender smartphones em lojas físicas ela vende apenas pela internet fazendo com que os custos com aluguel da locação do imóvel entre outras pendências não existam.

E o marketing? Fica por conta das redes sociais. Por exemplo, o Facebook é a maior rede social do mundo com centenas de milhões de usuários que podem ser alcançados com uma postagem patrocinada (paga) na rede social. O custo é bem menor do que aquele que é gasto para divulgar um aparelho no horário nobre da tv aberta, por exemplo.

Tudo isso somado com uma baixa margem de lucro faz com que a Xiaomi consiga vender aparelhos com configuração top por um preço bem mais agradável para consumidor.

Teremos que aguardar mais algum tempo para ver se a estratégia adotada em outros países será totalmente implantada aqui e o que a concorrência vai fazer para não ficar para trás.




E você? O que acha da chegada da "Apple chinesa" no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários,

Fonte de algumas informações: Época

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